quarta-feira, 11 de junho de 2014

YGGDRASIL

YGGDRASIL, a arvore gigante que para os nórdicos simbolizava o eixo do mundo.
Na mitologia nórdica, Yggdrasil é uma arvore de colossal. Para os nórdicos a arvore simbolizava o eixo do mundo. Os antigos acreditavam que Yggdrasil estava localizado no centro do universo e conectava os nove mundos do universo nórdico. Nas profundas raízes estava Nilfheim, onde estavam localizados os mundos subterrâneos. No tronco Midgard, o mundo material dos homens; A parte mais alta que acreditava-se, tocar o sol e a lua, era Asgard a terra dos Aesir ou a terra dos deuses  e também o Valhala onde os guerreiros escolhidos iam morar depois de sua honrosa morte. 

Conta a história ainda que nas frutas de Yggdrasil estão guardadas todas as respostas para as grandes questões da humanidade. E devido a isto ela é sempre protegida pelas valquírias, conhecidas como protetoras, e somente os deuses tem a permissão de toca-los. Dizem ainda que as folhas da arvore tem o poder de trazer os mortos de volta a vida e somente um de teus frutos poderia curar qualquer doença. 


OS NOVE MUNDOS DE YGGDRASIL: 
  • Midgard, o mundo dos homens. Representado por Jera a runa do ciclo anual;
  • Asgard, o mundo dos Aesir. É representado por Gebo, a runa da troca;
  • Vanaheim, o mundo dos Vanir. É representado por Ingwaz, a runa da semente;
  • Helheim, o mundo dos mortos. É representado por Hagalaz, a runa do granizo;
  • Svartalfheim, o mundo dos anões ou elfos escuros. É representado por Elhaz, a runa do teixo;
  • Ljusalfheim, o mundo dos elfos de luz. É representado por Dagaz, a runa do dia;
  • Jotunheim, o mundo dos gigantes. É representado por Nauthiz, a runa da necessidade;
  • Niflheim, o mundo de gelo eterno. É representado por Isa, a runa do gelo;
  • Muspelheim, o mundo de fogo. É representado por Sowilo, a runa do sol.

BIBLIOGRAFIA: 
  • Varias fontes baseado no Edda.   
*.Imagens retiradas aleatoriamente do google imagens

Deus Odim - O Deus supremo de Asgard


Deus  Odin, o deus supremo de Asgard.

 Vamos ver as características principais pelo qual o deus é cultuado, as lendas a respeito, e as criaturas que o acompanham.

 
O DEUS
Odin, ou Ódin (em nórdico antigo: Óðinn) também chamado de Votan,  é considerado o principal deus da mitologia nórdica. Como muitos deuses desta mitologia, Odin, acumula inúmeras funções, tais como: o deus da sabedoria, da guerra e da morte, embora também, em menor escala, da magia, da poesia, da profecia, da vitória e da caça.

Odin morava no palácio de Valaskjálf, que ele construiu para si, localizado em Asgard a terra dos deuses. sentado em seu trono Hliðskjálf, de onde podia observar o que acontecia em todos os 9 mundos. Durante as lutas utiliza sua lança chamada Gungnir e montava seu cavalo de 8 patas chamado, Sleipnir. 

Era filho de Borr e da Jotun ("gigante")  Bestla, irmão de Vili e Ve, esposo de Frigg e pai de muitos dos deuses. Tais como Thor, Baldr, Vidar e Váli.

Como deus da guerra, uma das principais funções de Odin, era enviar as Valquírias ( doze virgens aladas com plumas de cisne), para recolher os corpos dos guerreiros, e envia-los para o Valhala, onde participariam de banquetes e lutas constantes (uma especie de paraiso para os nórdicos). 

Odin possuía dois corvos, eram eles: Hugin (Espírito e Razão), e Munin (Memória e Entendimento) que se posicionavam em seus ombros depois de percorrer o mundo durante o dia na busca de novidades para o Grande Deus. E também dois lobos que ficavam de guarda a seus pés e que se alimentavam de toda carne, inclusive humana, que era ofertada aos Deuses.

AS LENDAS SOBRE
Muitas lendas cercam o deus nórdico, dentre elas que, Odin desejava ser conhecedor dos mistérios mágicos, para tanto realizou um ritual de sacrifício, se pendurando na árvore do mundo, Yggdrasil, de cabeça para baixo, ferido por sua própria lança, durante nove dias e 9 noites, com fome e sede. No fim avistou no chão runas mágicas e as recolheu para si. 

Ainda não satisfeito, pediu permissão para o Gigante Mimir, para beber água na "Fonte do Conhecimento" e para tanto pagou o preço de ficar sem um de seus olhos. 

Odin, conduzirá os deuses a grande batalha final, do fim do mundo nórdico o Ragnarock, onde segundo a lenda, será morto pelo lobo Fenrir. do qual falaremos mais adiante. 




BIBLIOGRAFIA: 

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

RUNAS: A DANÇA CÓSMICA DOS DEUSES


texto extraido do site http://www.gnosisonline.org/
As Runas Sagradas podem ser manipuladas de diversas formas para nosso benefício. Podemos usar os signos rúnicos de forma "mântica", ou seja, com a finalidade de predição, exatamente como o tarô. Também podemos utilizar os sinais rúnicos com finalidades diversas, como a cura, mentalizando certas runas nas partes enfermas do corpo. E finalmente, e esta é a justificativa deste texto gnóstico, podemos posicionar nosso corpo físico de tal forma que este se assemelhe a qualquer runa. 


Esta postura física que se assemelha ao desenho rúnico faz com que sintamos os benefícios energéticos da runa correspondente. Pela Lei das Correspondências, se usamos nosso corpo físico para tomar a forma de uma runa qualquer, nossa estrutura interior, com seus chacras, nadis e Centros Psíquicos, irá absorver a energia cósmica correspondente à runa imitada. Mas, antes, façamos um pequeno preâmbulo do que signifique o termo Runa.

Muitas e variadas são as definições da palavra Runa. Suas origens podem ser buscadas no antigo nórdico e anglo-saxão Run, no neo-islandês Runar ou no alemão arcaico Runa. Tais palavras por sua vez, derivam da palavra raiz indo-européia Ru, que tanto significa Mistério quanto Segredo.

Segundo os historiadores há inscrições rupestres pré-históricas, conhecidas como inscrições de Hallristinger, que foram feitas pelas tribos da era neolítica e da Idade do Bronze na região norte da Itália. Há grande semelhança entre o alfabeto rúnico antigo e a escrita etrusca.

Mitologicamente a criação das Runas é atribuída a Odin, Deus nórdico. Seu nome deriva do escandinavo arcaico Od, significando Vento ou Espírito. Afirma-se que Odin adquiriu o conhecimento secreto por um supremo ato de Auto-Sacrifício. Ele permaneceu suspenso por 9 (nove) dias e 9 (nove) noites empalado pela sua própria lança na Yggdrasil ou Árvore do Mundo, para obter a Sabedoria Proibida (ou seja, o número 9 e o empalamento simbolizam o sacrifício necessário para o despertar da Kundalini).

Afirma-se também que Odin bebeu longamente o sagrado caldo do caldeirão do deus Mimir (a transmutação), para aprender os mistérios da vida e da morte. O caldeirão é um símbolo antigo da Grande Deusa Mãe (Kundalini). Todos estes mitos indicam claramente um profundo simbolismo ao qual devemos reflexionar profundamente.

Segundo a tradição gnóstica, as runas são um alfabeto entregue nos primórdios da raça humana sobre a Terra. Mais precisamente na 1ª Raça Raiz (Raça Protoplasmática ou Polar), há muitos milhões de anos. Esse alfabeto foi trazido desde os mundos internos, as dimensões superiores da natureza para nosso benefício.

A sabedoria das Runas é realmente sagrada e o V.M. Samael a entrega decifrada e até experimentada. As Runas foram a linguagem sagrada dos primitivos Iniciados das primeiras raças humanas, cujo alfabeto constava originalmente de 22 caracteres ou letras com mágicos poderes esotéricos, 15 dos quais o V.M. Samael nos entrega decifrados e praticáveis.

Cada letra é uma Runa e esta é um símbolo hierático de divinos ensinamentos secretos. O discípulo poderá dispor seu corpo físico em determinada posição e assim assemelhá-lo aos símbolos rúnicos para executar práticas que despertam e desenvolvem os poderes interiores e mesmo nossa Consciência. A Runa é uma espécie de "Judô Cósmico", é também um meio de defesa psíquica com conexão cósmica. Essas posturas sagradas cósmicas deram origem, mais tarde, às Artes Marciais, como o Caratê, Kung-Fu, Judô etc.

Devemos lembrar que o ser humano é um trio de matéria, energia e consciência. Nossos dedos são como antenas (isto nos lembra o Teorema do Poder das Pontas, segundo a Radiônica) para captação de energia cósmica. Existem vórtices energéticos (chacras secundários) nas mãos (chacras palmares), nas plantas dos pés e nos joelhos (chacras devocionais). Trabalhando com as Runas ativamos esses vórtices e nos capacitamos a receber auxílio oriundo do Cosmos e da própria Mãe Terra.

Não devemos esquecer que tudo no Cosmos vibra, é energia, é som, é vida. A Sábia combinação dos movimentos físicos com os mantras cria condições internas de Ordem Superior, que nos ajudam a despertar nossa Consciência.




Alguns dos benefícios da prática constante e equilibrada da Magia das Runas:
  • Captação de Poderosas Energias do Universo para sutilização de nossa Vibração Interna.
  • Controle e harmonia do corpo físico através da postura.
  • Controle e equilíbrio dos pensamentos e das emoções por meio do som e das posturas.
  • Controle e fortalecimento da respiração por meio dos sons mântricos.
  • Ampliação de nossa consciência imediata, vivendo o "aqui-agora".
  • Ficar concentrado às mensagens das runas que ressoam desde os Mundos Divinos de nosso Ser, ou seja, desde os Mundos de Yggdrasil.
  • Controle da Vontade no sentido de direcioná-la a um determinado objetivo.